terça-feira, 18 de março de 2008

Belas Artes

Semana passada fui ao teatro com minha madrinha. Lá, descobri que sou uma pessoa normal.
Meu cabelo não é enfadonho, não so roupa xadrez, meus piercings tirei aos 15 e não aspiro ser uma artista lésbica consagrada.

Há um 'meio psicodélico', hemos de convir.

A peça em si- beatriz, entre a beleza e a tristeza, foi maravilhosa. Claro que algumas partes não entendi bem, e não me envergonho de dizer. Pior são aqueles que filosofam à frente de um quadro surreal. Mas aposto que todo o resto do pessoal da sala entendeu tudinho.

Na entre-sala, antes do espetáculo, me deparei com uma menina que pensei ser 'normal', como eu. Puro engano. Em minutos ela se virou e pude ver o brinquinho enfiado no nariz dela, aqueles tipo de boi. Daí começei a notar outras peculiaridades até ver as duas meias, uma de cada cor.

Não que as diferenças não me excitem,mas me senti um boto cor de rosa no deserto. E gostei.
Gostei daquele ar diferente e acolhedor. Pra te ruma idéia exata do que eu falo, é como se a gurizada da redenção tivesse crescido, e se tornado menos berrantes e mais cultos. Cult, acho que é a palavra certa.
Houve até uma identificação. Lembrei da época do colégio em que eu tinha um tênis vermelho. Hoje, super normal. Na época tenho ccerteza que alguém dizia: lá vem aquela gorda louca com os tênis vermelhos. Se não dissessem, nem teria graça também.

Bom , o negócio é que foi bom.
Ah, sim! Meia entrada pra estudante é o que há!

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