A Dercy morreu.
Essa daí não precisa nem de sobrenome, todo mundo sabe que a Dercy é a Dercy.
Já não era sem tempo mesmo, não é qualquer um que consegue chegar aos 103 anos todo dia.
Não que eu morresse de amores por ela, mas o fato é notório de qualquer forma.
Deu descanço pro corpo que já tinha dado pro gasto há muito tempo. A cabecinha também tava indo pelo mesmo caminho. Era forçadamente irreverente, e bem brasileira. Não entendia porque ninguém dava emprego pra ela na tv.
Mas também, quando ela já tava beirando os 90 deram um programinha pra ser tipo uma 'despedida' e nada da véia 'findá'. Ahahaha, maldade.
Bom, foi-se pro lado do todo poderoso, e as cinzas daquele corpinho miúdo já tem lugar certo pra ser depositado há mais de 15 anos. Uma sepultura toda cheia de firula que ela mesma deu jeito de erguer, em forma de triângulo, numa cidade que agora me fugiu à cabeça.
Olha que ela era bem queridinha quando nova, quase irreconhecível por essa foto.
É isso aí Dercy. Boa viagem!
sábado, 19 de julho de 2008
Postado por Lelê Maria às 15:58
Marcadores: dercy gonçalves
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