Eu, a Zica e a barata voadora

Essa hora ( 03:28 am) era pra eu estar na rua, em algum lugar como o Beco ou assemelhados, com a LAurita e a Lucinda Loka.

Mas não!

Dormi as nove horas e só acordei à meia noite, cheia de gás e sem nenhum ônibus pra pegar, sem dinheiro pra taxi e sem um puto cigarro pra fumar. Ficamos em casa, Zica e eu.

Não estava um clima muito agradável entre a gente, ela arrancou TODA a terra na planta da minha mãe. Eu tentei replantar, mas ficou uma espécie de natureza morta em tons de verde.

Pois bem. Não bastanto isso, vejo uma sombra que voa pela cozinha e aterriza no balcão do microondas. MEU DEUS, que barata enorme. Eu tenho pavor de barata voadora. Não é frescura, nem medo. É nojo. Ainda mais que eu estava de pijama, e só de pensar na possibilidade daquele monstro entrar dentro da minha roupa já me deixou desesperada.

Meu desespero fez a Zica saltar do sofá e ir em minha defesa, latindo, saltando e pulando contra o monstro voador. Tive que correr pra pegar o spray, ao mesmo tempo não deixar a Zica comer o bicho que saiu correndo pra sala.

Depois de matar a barata afogada com o spray, dei uma de Railander pra pegar um pano na cozinha sem deixar a Zica ir lá cheirar toda aquela fumaça de spray.

Agora estamos nós duas aqui, uma olhando pra cara da outra. Pena que eu não tenho como tirar uma foto atualizada dela e mostrar a cara de gente que ela tem.





Domingo dá pra usar o TRI, por conta do ENADE. Felicidade é feita de pequenos prazeres.